Fiz questão de destacar essa faixa etária, pois tenho um apreço especial por esse público, tanto por conta da minha experiência de nove anos trabalhando diretamente com eles, quanto pelas lembranças dos desafios que eu enfrentei na minha própria adolescência.
A adolescência é comumente vista como uma etapa complicada do desenvolvimento humano, pois é permeada por mudanças, conflitos e dúvidas (tanto por parte dos/as adolescentes, quanto de suas famílias), os quais podem ser vividos com maior ou menor dificuldade pelas pessoas envolvidas. Pensando nessas dificuldades, minha proposta de trabalho com o público adolescente pode envolver:
Psicoterapia individual para adolescentes
Sessões individuais para compreensão e construção de alternativas para dificuldades relacionadas à autoestima, à autocobrança, ao aprendizado escolar, ao relacionamento com os pares, à adaptação aos ambientes sociais (como escola, atividades extracurriculares), etc. Mesmo tendo um foco individual, são necessárias algumas sessões familiares e, em alguns casos, reuniões com a escola do/a adolescente. A psicoterapia individual pode auxiliar na promoção da saúde emocional do/a adolescente, construindo mais flexibilidade psicológica para lidar com os desafios desta fase do desenvolvimento.
Psicoterapia familiar
Sessões em família que auxiliarão na compreensão e construção de alternativas para dificuldades na relação com os adolescentes (conflitos, dificuldades na comunicação, dificuldades na construção de limites, etc). A psicoterapia familiar pode contribuir com a melhoria da comunicação e, consequentemente, do relacionamento entre os membros da família.
Orientação para responsáveis
Sessões de orientação direcionadas a/ao responsável relacionadas à dúvidas/demandas específicas, quando o/a adolescente não se coloca disponível para uma psicoterapia. A orientação para responsáveis pode instrumentalizar os adultos a lidarem com as demandas dos adolescentes.
Orientações e/ou propostas de intervenção (rodas de conversa, capacitações) para instituições escolares relacionadas à demandas/dificuldades encontradas com os/as alunos/as adolescentes. A orientação para escolas pode agregar conhecimentos da Psicologia da Adolescência ao contexto escolar.
Orientação para escolas